50 doenças diferentes! Esse é o número de problemas que podem ser causados pelo cigarro. Por isso, desde 1986 o Instituto Nacional do Câncer – INCA, vem criando ações no dia 29 de agosto, estabelecido como o Dia Nacional de Combate ao Fumo.
Além dos problemas pulmonares já conhecidos pelo consumo de cigarros – dentre eles o câncer de pulmão – o tabagismo também está ligado ao surgimento de outras 50 doenças diferentes. A nicotina, por exemplo, que compõem, 0,75% de um cigarro comum, age diretamente no coração, cérebro e circulação. Sua ação é exercida pelos sistemas simpáticos e parassimpáticos e, quando a adrenalina é liberada, influencia na redução de consumo de oxigênio, e faz com que o corpo passe a absorver mais colesterol.
Segundo o INCA, 10% dos fumantes podem ter uma redução na expectativa de vida de até 20 anos. Além disso, segundo relatório da Organização Mundial da Saúde – OMS, até 2030 o cigarro matará um terço a mais de pessoas que atualmente. Isso representa um aumento de 2 milhões de vítimas, mantendo o cigarro no topo do ranking de mortes evitáveis no mundo.
A nova moda
Ao falar de cigarro, não se pode esquecer dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar, os Vapers. Esses emissores de fumaças vêm ganhando destaque, principalmente entre os jovens. Apesar de a sua comercialização ser proibida no Brasil, seu uso cresceu consideravelmente nos últimos anos e isso tem gerado pressão sobre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, para sua liberação.
Porém, mesmo que os Vapers não usem combustão no seu funcionamento como é o caso dos cigarros, eles ainda oferecem risco á saúde. Além da nicotina presente nas essências, o vapor emitido pode conter diversas outras substâncias irritantes e tóxicas, entre elas, formaldeído, acroleína e benzenos, esse último, utilizado para produção industrial e altamente cancerígeno, como alerta o INCA.
O combate
Atualmente, não existe método seguro para os fumantes em relação a saúde a não ser a completa interrupção do hábito de fumar. Para muitas pessoas o combate ao fumo é quase impossível, pois envolve não só questões físicas do organismo, que passa por abstinência, mas também, questões psicológicas. Geralmente a abstinência afeta o corpo causando dores de cabeça e, em alguns casos, até náuseas.
A disciplina com uma redução gradativa e ajuda médica e psicológica são as melhores alternativas para quem busca parar de fumar com foco em qualidade de vida e mais disposição para viver.
O desafio de abandonar um vício pode ser o mais desafiador para alguém. Encare isso como uma luta por mais saúde. Vamos sempre Juntos Pela Vida!