O câncer é uma doença que não atinge apenas os adultos. Infelizmente, crianças e adolescentes também podem ser afetados – ainda que de maneiras diferentes. Pensando nisso, desde 2008, o dia 23 de novembro foi instituída pela Lei nº 11.650 como o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil com o intuito de estimular ações educativas e de apoio voltadas para essa população.

O que é?

De acordo com o Ministério da Saúde, o câncer infantojuvenil pode ser entendido como um grupo de várias doenças que têm em comum a propagação descontrolada de células anormais e pode ocorrer em qualquer parte do organismo. Este tipo de câncer normalmente afeta as células do sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação. Por isso, os tumores mais frequentes na infância e na adolescência são as leucemias (que afetam os glóbulos brancos), os do sistema nervoso central e os linfomas (sistema linfático). O diagnóstico precoce é essencial para uma maior chance de cura.

Sintomas

A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA) é de que em 2022 sejam registrados 8.460 novos casos, sendo 4.310 meninos e 4.150 para meninas. Ao contrário do que pode originar os cânceres de adultos, os fatores de risco relacionados com o estilo de vida (como o tabagismo e consumo de bebida alcoólica) não influenciam nos riscos de crianças e adolescentes desenvolverem um câncer.  

Os sintomas do câncer infantil muitas vezes são parecidos com os de doenças comuns entre essa faixa etária. Alguns deles são:

• Palidez;
•  Manchas roxas;
• Dor na perna;
• Cansaço;
• Caroços e inchaços indolores;
• Perda de peso inexplicável;
• Aumento da barriga;
• Sonolência.

Nesse sentido, é fundamental que pais e responsáveis levem as crianças e adolescentes para as consultas médicas de rotina. O pediatra ou clínico geral podem identificar os primeiros sinais de câncer e encaminhar a criança ou adolescente para investigação diagnóstica e tratamento especializado. O tratamento é planejado de acordo com o diagnóstico do tumor.

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