Hospital do Câncer em Uberlândia já realizou 70 transplantes de medula óssea

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Hospital do Câncer em Uberlândia realiza 70 transplantes de medula óssea (autólogos) em 3 anos.

O transplante de medula óssea pode ser o único tratamento para determinadas doenças relacionadas às células do sangue e deficiências no sistema imunológico. O procedimento consiste na substituição de uma medula doente por células normais de medula óssea (células-tronco), com o objetivo de reconstituir o tecido saudável.

Há dois tipos de transplantes de medula: autólogo (medula transplantada do próprio paciente) e alogênico (quando a medula vem de um doador). Há três anos, o Serviço de Oncologia e Hematologia do Hospital de Clínicas da UFU/Ebserh – Hospital do Câncer em Uberlândia realiza apenas os procedimentos autólogos, como explica o hematologista e responsável técnico pela área de Transplante de Medula Óssea (TMO) da unidade, Virgílio Farnese. “Recebemos a autorização do Ministério da Saúde para fazer os transplantes em janeiro de 2020 e começamos em agosto daquele ano. O início foi mais lento no início por causa da pandemia, mas nos anos seguintes foi aumentando”. Ao todo, já foram realizados 70 transplantes de medula óssea autólogos e a expectativa é que sejam feitos cerca de 40 procedimentos por ano.

Transplantes são realizados por uma equipe altamente capacitada do Hospital do Câncer em Uberlândia.

O transplante de medula óssea autólogo, que vem do próprio paciente, funciona para alguns tipos de câncer, como linfomas e mielomas múltiplos. “O transplante é pensado em casos onde o tratamento padrão é uma quimioterapia, mas existe um risco de a doença voltar ou a quimio não conseguiu eliminar todas as células tumorais”, pontua Dr. Farnese. O processo acontece por meio da retirada da medula do paciente, que é internado e submetido a outra quimioterapia para eliminar os resquícios de células doentes que podem estar presentes no organismo. O hematologista esclarece que “há um processo de purificação da medula antes dela ser colocada novamente no paciente. Dessa forma, a medula volta a nascer e o câncer não.”

A recuperação do paciente transplantado é tranquila e há poucos riscos de rejeição, justamente por se tratar da própria medula. “A pessoa precisa ficar internada até a medula pegar. Depois da alta, em até dois meses ela já está muito próxima do que estava antes. O transplante tem o objetivo de cura para determinados cânceres”, destaca o especialista. 

De acordo com Thais Rezende, chefe do Setor de Cuidados Especializados (Oncologia) do HC-UFU/Ebserh, há uma alta taxa de efetividade dos transplantes autólogos realizados no Hospital do Câncer em Uberlândia, e com o apoio do Grupo Luta Pela Vida, a unidade se torna uma referência cada vez maior. “Temos o apoio fundamental do Grupo Luta Pela Vida, que vem somar ao serviço público. Somos muito gratos a essa parceria e com isso faremos o melhor para os nossos pacientes.”

A expectativa é que em breve o Hospital do Câncer amplie o serviço e realize também o transplante de medula alogênico, feito com a medula de um doador aparentado ou não.

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