8 de abril de 2000. Dia Mundial de Combate ao Câncer, uma importante data e que marcou a cidade e Uberlândia de uma forma ainda mais especial. Neste dia, a história do Hospital do Câncer em Uberlândia (HC-UFU/Ebserh) ganhou oficialmente o primeiro capítulo, e, hoje, podemos celebrar 24 anos de dedicação e cuidado integral aos milhares de pacientes que já passaram e os que são atendidos na unidade. A data não apenas marca mais um ano de existência da instituição, mas também simboliza uma jornada de compromisso e solidariedade, onde a comunidade uniu forças para enfrentar uma das doenças mais desafiadoras da atualidade.
Fundado com a importante contribuição e iniciativa do Grupo Luta Pela Vida, uma instituição sem fins lucrativos criada em 1996 e que contou com o apoio e generosidade de toda a sociedade surgiu com a missão clara de oferecer tratamento oncológico de qualidade, aliado a uma abordagem humanizada e acolhedora. Ao longo dos anos, a contribuição do GLPV também foi essencial na ampliação e manutenção do hospital, permitindo que este se tornasse um refúgio de esperança.
O Hospital do Câncer em Uberlândia é o Setor de Cuidados Especializados/Oncologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU) e, portanto, é administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Essa integração faz com que a instituição faça parte da rede do Sistema Único de Saúde (SUS), garantindo assim que seus serviços estejam acessíveis a todos. Atualmente, mais de 7 mil pessoas de Uberlândia e outras 70 cidades da região são atendidas por ano. Além disso, uma média de 15 novos pacientes por dia dão entrada na unidade, que atende cerca de 500 pacientes por dia.
De acordo com Thais Rezende Mendes, chefe do Setor de Cuidados Especializados/Oncologia do HC-UFU/Ebserh, o Hospital do Câncer em Uberlândia é uma Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) de referência para os municípios da macrorregião do Triângulo Norte. Todos os pacientes são referenciados pela Comissão Municipal de Oncologia e, portanto, tem uma grande responsabilidade e demanda.
“Os serviços ofertados incluem quimioterapia, consultas com oncologistas clínicos e radioterapia. Hoje contamos com três aceleradores lineares, um tomógrafo e uma braquiterapia, temos também serviço de oncopediatria, cuidados paliativos, cirurgia oncológica, hematologia – onde também fazemos transplantes de medula óssea autólogo -, ambulatório, enfermaria e internação. Todo o trabalho é realizado por meio do apoio da população, o que nos permite atua de forma cada vez mais humanizada”, destaca Thais.
Neste momento de celebração, o GLPV reconhece e homenageia não apenas aqueles que deram os primeiros passos para a existência da instituição, mas também todos os profissionais de saúde, voluntários e membros da comunidade que contribuíram para transformar vidas. Que esta jornada de dedicação e cuidado continue a inspirar e a mobilizar a todos na luta contra o câncer.
