Se hoje é extremamente difícil receber o diagnóstico de um câncer e passar por todas as etapas de um tratamento oncológico, imagine essa realidade há mais de 20 anos – e em uma cidade do interior do Brasil. Bianca Soares viveu este momento difícil aos quatro anos, no final dos anos 1990, quando após investigações, a família descobriu que ela tinha um linfoma Burkitt.
Na época, ainda sem o Hospital do Câncer, o tratamento para a doença era incipiente em Uberlândia, e para atender os pacientes da melhor forma, havia a chamada casinha – espaço improvisado para atender o maior número de pessoas possível e onde eram feitas consultas e quimioterapia. Era lá que Bianca era assistida por Dr. Rogério de Araújo, oncologista e um dos fundadores do Grupo Luta Pela Vida.
Desde aquele momento, as primeiras sementes do GLPV já começavam a germinar. Acompanhantes e outras pessoas envolvidas com a causa se desdobravam para preparar lanches e apoiar os pacientes como podiam. “Por não ser um momento confortável, o Grupo Luta Pela Vida trazia isso para a gente: o conforto”, conta Bianca a partir das poucas lembranças que tem daquele período.
“De 1988 a 2000 vivenciamos lá [na casinha] toda essa luta contra o câncer. Percebemos que dá para fazer mais e melhor. Começou a campanha e finalmente em 1995 nós começamos a obra da unidade 1, que hoje é o Hospital do Câncer em Uberlândia”, pontua Dr. Rogério.
A sua solidariedade e de todos que acreditaram e acreditam no propósito do Grupo Luta Pela Vida transformam a vida de gente como a Bianca!
